Domingo, hora do almoço (it means 14h para os porteños), nos
juntamos eu, roomie e sua assistente, acompanhada da filha de cinco anos, e
fomos para uma parrilla. Uma parrilla de bairro para começar, me disse o rapaz,
já que era minha estreia naquele mundo onde montanhas de carne se acumulam no
centro da mesa. Assim sendo, estacionamos a duas quadras da movimentada esquina
onde está Lo de Charly, certa feita considerada por um jornal local uma das
melhores parrillas populares de Buenos Aires. Fica ali entre Colegiales e Villa
Urquiza. Bueno.
Eu, além de obviamente não opinar no pedido, também sequer
tive o trabalho de me servir daquela fartura de proteínas & gorduras. Roomie
ia colocando toda sorte de bizarrices no meu prato para se certificar de que eu
não deixaria passar nada. Algumas coisas ele ia nomeando enquanto me obrigava a
comer, outras ele preferia que eu comesse antes de saber o que eram, tudo para
evitar que elas voltassem ao prato em um novo estado de solidez. Dos cortes
mais estranhos a morcilla e o rim desceram tranquilamente. Já um outro, que
mais tarde eu soube se tratar de intestino de boi vaca, achei totalmente
dispensável. Não precisamos utilizar absolutamente todas as partes do animal
para fazer um churrasco, afinal.
Como eu não tenho nenhum parâmetro comparativo, de um modo
geral achei a experiência ok. Mas de acordo com a dupla que me acompanhava,
muitíssimo experiente no assunto, estava tudo péssimo. O que não estava frio
estava duro e o resto tinha um gosto estranho. Sei apenas que só voltei a
sentir fome dois dias depois.
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