Depois de um mês tendo a vizinhança mais glamorosa de Buenos
Aires, a vida me trouxe de volta para as barrancas. Não sei o que acontece, mas
longe de mim reclamar. A próxima meta é me acostumar a viver ao lado de uma
estação de trem para não enlouquecer mais acordar às cinco da madrugada com a
sensação de que ele vai entrar em meu quarto a qualquer momento.
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Já estou com saudades, Maure. Mas Belgrano e sua ruidosa Juramento me querem demais. |
Mas se trocamos a ryqueza de Las Cañitas pelo ruído do trem (e
pelos chineses histéricos), ao menos foi por uma causa razoável. La fora estão
eles, mas aqui dentro estamos nós, dormindo em duas caminhas separadas (sobre
um colchão transparente, mas isso se resolve) em um apartamento onde o os
ambientes são separados. Se-pa-ra-dos, eu disse. Como uma casa normal. E mais,
tem uma geladeira de verdade na cozinha.
Nesse meio tempo também me tornei uma pessoa cool, que
trabalha de community manager em uma agencia de marketing digital onde os
colegas ouvem Tame Impala e na última sexta-feira do mês rola um asado no pátio.
E como mais importante do que ser rica é sentir-se rica, os 20 minutos que levo
caminhando até lá faço por dentro de Belgrano até Colegiales.
O equatoriano finalmente parou de me mandar mensagens e só o
que não mudou nessas últimas semanas é que o cretino continua cretino, nada que
eu já não esperasse.
Quero avisar também que em breve voltaremos com os buenos bares.
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